Campo Grande (MS) – Equipe da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast foi a campo no período de 31 de agosto a 15 de setembro. para realizar pesquisa de preços de produtos hortifrutigranjeiros, uma vez que existe preocupação relacionada com os valores pelos quais estão sendo comercializados.
Durante a ação, foram verificados 75 produtos em 25 estabelecimentos, dos quais estão sendo divulgados 73. A norma para a divulgação é que o produto esteja a disposição em, pelo menos, três dos locais visitados, o que não aconteceu com dois deles. A equipe de pesquisa verificou preços de frutas, verduras e legumes, os mais consumidos pela população.
A maior diferença de preços registrada pela pesquisa tem a ver com a goiaba vermelha com índice de 470,20 por cento. O quilo está sendo vendido por R$ 19,90 no Hortifrúti Folha verde e por R$ 3,49 no mercado Real. Enquanto isso, o menor índice constatado (43,78%), está relacionado à maçã nacional. No atacadão a fruta custa R$ 6,19 o quilo. Já na Comper, o preço é R$ 8,90.
O levantamento detectou outras diferenças bastante consideráveis. Foram registrados índices de 374,21 por cento no caso do abacaxi do tipo Havaí, por exemplo. O produto é vendido no Mercado do Produtor por R$ 1,99 enquanto no Hortifrúti Folha Verde não sai por menos de R$ 8,90. A diferença de preços da manga Tommy também é sensível, 33,44%. No Assai, custa R$ 2,99 o quilo enquanto no mesmo hortifrúti, R$ 12,90.
De acordo com os comerciantes, os preços que não vêm agradando os consumidores estão elevados não por culpa sua. Afirmam que os valores para aquisição junto aos produtores se eleva em função de vários fatores. Atualmente esse fenômeno pode ser creditado às altas temperaturas que causam perda, bem como a alta na procura o que dificulta a oferta.
Pesquisa Hortifrúti – Setembro 2020
Waldemar Hozano – Assessoria de Comunicação – Procon/MS
Foto: Procon/MS