A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) divulgou pesquisa com valores de itens de primeira necessidade que integram a cesta básica e também de produtos de hortifrúti em supermercados de Campo Grande.
No decorrer dos trabalhos, realizados pelo Procon Estadual durante o mês de junho deste ano, foram visitados onze estabelecimentos para levantar valores de itens da cesta básica, os supermercados Assaí, Atacadão, Carrefour, Duarte Rede Econômica, Extra, Fort, Pires, MR Junior, Pague Poko, Lunardi e do Produtor. Para o levantamento de hortifrúti foram doze estabelecimentos com a inclusão da Cooperativa Agrícola.
O superintendente do Procon, Marcelo Salomão, explica que a decisão de pesquisar os itens de primeira necessidade da cesta básica em separado foi para possibilitar que os consumidores possam adquirir os produtos com os preços mais baratos. “Nossa intenção é ajudar a população e facilitar que nesse momento de crise possam comprar os itens mais baratos em variados estabelecimentos”, diz.
No levantamento sobre cesta básica, o Procon comparou o valor de 27 produtos. A maior variação foi encontrada em uma marca de lata de extrato de tomate, com o preço variando 182,39% entre o valor mais baixo e o valor mais alto. Também foi encontrado pacote de 1kg de sal com variação de 175,42% e suco concentrado com 161% de variação.
A menor diferença de preços foi encontrada no litro do leite que teve 29,76% entre o valor mais alto e mais baixo cobrado pelos supermercados. Confira a pesquisa dos itens da cesta básica.
Em relação aos produtos de hortifrúti, o Procon comparou o valor de 59 alimentos. A maior variação foi encontrada no valor do tomate cereja, que apresentou variação de 316,04%. Em seguida o quilo da laranja lima, com o preço variando 311,18% entre o valor mais baixo e o valor mais alto. Também foi encontrado variação de 217,78% no valor cobrado pelo maço da alface crespa e o quilo do abacaxi com 200,67% de variação.
A menor diferença de preços foi encontrada no quilo da uva Itália ou Rubi que teve 1,30% entre o valor mais alto e mais baixo cobrado pelos supermercados. Confira a pesquisa.