Campo Grande (MS) – Centenas de produtos apresentando irregularidades com divergência de preços entre o exposto nas gôndolas e o cobrado nos caixas, com prazo de validade expirado, impróprios ao consumo por estarem com embalagens rompidas, entre outros problemas, foram encontrados em três supermercados onde equipes de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast realizaram diligências no período de cinco a nove de março em curso.
Situados em diferentes regiões de Campo Grande os estabelecimentos são: Caetano Supermercados localizado na rua Veridiana, bairro Atlântico Sul; Supermercado São João, na ria Arquiteto Vilanova Artigas , Aero Rancho e Central Atacadista Batistão, rua Fátima do Sul, bairro São Jorge da Lagoa. A quantidade de produtos que estavam expostos e não poderiam ser comercializados impressiona.
Entre estes, ressalte-se a existência de 63,500 quilos de pintado inteiro com embalagens violadas, 14 unidades de condicionador para cabelos alguns dos quais vencidos desde 2 018, 75 unidades entre roscas e pães diversos, 36 caixas de néctar de maracujá, além de outros produtos como polentinha, geleias diversas 60 unidades de produtos horti frutis, massas para pastel, todos com validade vencida.
Sem informações que pudessem orientar o consumidor, foram encontrados 126 unidades de ovos brancos, pães, guaraná, melancia, uva e massa para pastel e impróprios por estarem armazenados irregularmente ou apresentarem embalagens violadas. Os estabelecimentos tinham expostos, sem condições de venda, ração para cães e gatos, embalagens de charque , paçoca e rapadura.
Também, entre as irregularidades, a fiscalização do Procon Estadual detectaram preços em divergência entre o exposto nas gôndolas e o cobrado nos caixas. Exemplo são café em pó exposto por R$ 5,99 e cobrado a R$ 13,44 nos caixas, polidor para sapatos por R$ 8,99 na gôndola e cobrado R$ 12,50 além de detergente e sal marinho.
Waldemar Hozano – Assessoria de Comunicação – Procon/MS
Foto: Procon/MS