Campo Grande (MS) – Inúmeras irregularidades encontradas em estabelecimento que vinha prestando serviços veterinários e comercializando produtos específicos para animais, muitos dos quis vencidos há quase seis anos levaram a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor- Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast a interditar a clinica veterinária Med Link Reis, localizada na rua Brilhante 2 476, na Vila Bandeirantes.
No referido estabelecimento além dos medicamentos encontrados pela fiscalização do Procon Estadual em ação que contou com participação do Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV e da Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais – Decat vários outras irregularidades como é o caso da animais mortos e acondicionados erroneamente, ausência de registro no CRMV, responsável técnico e documentos de fiscais de regulamentação. Havia, ainda, animal internado em espaço sem água e temperatura muito alta.
Em se falando de produtos com validade expirada, estavam expostas aproximadamente 80 unidades de medicamentos diversos, tendo chamado a atenção o Prometazol injetável com nove unidades vencidas em outubro de 2 014, dipirona injetável e pomergan com unidades vencidas em julho de 2 017. Outros itens, como vacinas, antibióticos, antimicrobianos, loções, vermífugos, antiparasitários também foram flagrados em exposição para vendas, tendo sido retirados e descartados.
Considerados impróprios para utilização por estarem armazenados irregularmente, inclusive depositados junto com alimentação humana, o estabelecimento mantinha rações, medicamentos injetáveis fracionados, e vacinas diversas, muitos dos quais sem qualque4r especificação, o que é vedado pela legislação.
Participando da ação de fiscalização, o superintendente do Procon Estadual Marcelo Salomão comentou que o que foi encontrado “é inadmissível e se configura crime contra as relações consumo. Ficou demonstrado que ali eram realizados procedimentos cirúrgicos, apesar da ausência de médicos veterinários e, além disso, a manutenção de animais mortos atenta contra qualquer procedimento ético se tornando prejudicial ao consumidor”.
Waldemar Hozano – Assessoria de Comunicação – Procon/MS
Fotos: Procon/MS