Procon Estadual interdita clínica veterinária que funcionava de forma irregular

Categoria: Geral | Publicado: quinta-feira, março 12, 2020 as 10:35 | Voltar

Campo Grande (MS) -  Inúmeras irregularidades encontradas  em estabelecimento que vinha  prestando serviços veterinários e comercializando produtos específicos para animais, muitos dos quis vencidos há quase seis anos levaram a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor- Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast a interditar a clinica veterinária Med Link Reis, localizada na rua Brilhante  2 476, na Vila Bandeirantes.

No referido estabelecimento além dos medicamentos encontrados pela fiscalização do Procon Estadual em  ação  que contou com participação do Conselho Regional de Medicina Veterinária - CRMV e da Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais - Decat vários outras irregularidades como é o caso da  animais mortos e acondicionados erroneamente, ausência de registro no CRMV, responsável técnico e documentos de fiscais de regulamentação. Havia, ainda, animal internado em espaço sem água e temperatura muito alta.

Em se falando de produtos com validade expirada,  estavam expostas aproximadamente 80 unidades de  medicamentos diversos, tendo chamado a atenção o Prometazol injetável com nove unidades vencidas em outubro de 2 014, dipirona injetável e pomergan com unidades vencidas em julho de  2 017. Outros itens, como vacinas, antibióticos,  antimicrobianos, loções, vermífugos, antiparasitários também foram flagrados em exposição para vendas, tendo sido retirados e descartados.

Considerados impróprios para utilização por estarem  armazenados irregularmente, inclusive depositados junto com alimentação humana, o estabelecimento mantinha rações, medicamentos injetáveis fracionados, e vacinas diversas, muitos dos quais sem qualque4r especificação, o que é vedado pela legislação.

Participando da ação de fiscalização, o  superintendente do Procon Estadual Marcelo Salomão comentou que o que foi encontrado “é inadmissível e se configura crime  contra as relações consumo. Ficou demonstrado que ali eram realizados procedimentos cirúrgicos, apesar da ausência de médicos veterinários e, além disso, a manutenção de animais mortos atenta contra qualquer procedimento ético se tornando prejudicial ao consumidor”.

Waldemar Hozano – Assessoria de Comunicação – Procon/MS

Fotos: Procon/MS

Publicado por: Jairo Torres Vilalva

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