Campo Grande (MS) – Agências bancárias de Campo Grande insistem em prejudicar consumidores (clientes) promovendo abusos, principalmente no que diz respeito ao tempo a que obrigam as pessoas a esperar por atendimento, apesar de haver legislação que determina como tempo razoável, o máximo de 15 minutos em dias normais, 20 em dias de pagamento de servidores e recebimento de tributos e de 25 em véspera de feriados prolongados.
Conhecedores de seus direitos, consumidores têm recorrido a denúncias aos órgãos fiscalizadores, notadamente à Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS à procura de soluções para casos que são recorrentes de desobediência à legislação. Os casos, repetidos na maioria das vezes, são motivos de autuação e, mesmo assim, as ocorrências continuam.
Visando “maquiar” a demora no atendimento, as unidades bancárias decidiram entregar senhas somente após a entrada das pessoas no local de atendimento, mesmo elas tendo esperado, em pé, por tempo excessivo na área externa do banco, conforme relatam os clientes de agências tanto da Caixa Econômica Federal como do Bradesco, ouvidas pela fiscalização o órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast.
E, para piorar a situação, as pessoas com idade superior a 80 anos, que deveriam ser “prioridade das prioridades” no atendimento, estão sendo tratados como clientes não prioritários como aconteceu recentemente na agência do Bradesco localizada na avenida Afonso Pena 2 440, área central de Campo Grande. Nesse caso, a pessoa reclamou que, mesmo na condição de super prioridade, foram atendidas após outras pessoas que retiraram senhas posteriormente .
As fiscalizações mais recentes ocorreram nas agências do Bradesco na Afonso Pena e da Caixa Econômica Federal (agência Júlio de Castilho) onde foram constatadas outras irregularidades como a emissão de comprovantes de atendimento em papel termossensível, ausência de registro de horário de saída do cliente dificultando o cálculo do tempo demandado.
Waldemar Hozano – Assessoria de Comunicação – Procon/MS
Foto: Procon/MS