Campo Grande (MS) – Com a aproximação da época de promoções com a chamada Black Friday (sexta-feira negra em português) ocasião em que estabelecimentos comerciais e de serviços divulgam vendas por valores muitas vezes inferiores aos considerados normais, o consumidor devem se precaver e evitar compras apenas por impulso ao perceber ofertas que possam parecer tentadoras e, assim, deixar de assumir compromissos que poderiam ser evitados.
Demonstrando preocupação com o cidadão de maneira geral, o titular da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS) Marcelo Salomão, orienta alguns cuidados que devem ser tomados quando da aquisição de produtos ou serviços, muitos dos quais podem ser vistos como “pegadinhas”.
“Não são raras as práticas ilícitas, verdadeiros crimes contra o consumidor, que ocorrem nessas ocasiões. Para inibir tais práticas, o Procon/MS estará à disposição de todas as pessoas que se sentirem enganadas ou prejudicadas devido ao não atendimento das promessas divulgadas pelo comércio”, afirma o superintendente. Neste ano a data esperada para o aumento das vendas pelo comércio e oportunidade da população comprar com economia está prevista para o dia 23 de novembro, uma sexta-feira.
Marcelo Salomão chama atenção para os falsos descontos, que configuram maquiagem nos preços; problemas de entrega e montagem, principalmente se na propaganda não constar que o comprador será responsável pela retirada do produto; e, ainda, descumprimento de ofertas que são as ocorrências mais registradas nesta época. “ É interessante o consumidor pesquisar, com antecedência, os preços dos produtos que pretende adquirir para poder conferir se não está sendo oferecido com acréscimo na Black Friday para, em cima desse novo preço, ser aplicado o desconto”, comenta.
Nas compras on line, verifique se o site é confiável e printe , sempre, todas as telas como forma de provas para uma eventual reclamação. Consulte os órgãos de proteção sobre a confiabilidade dos sites para evitar dissabores, de maneira que não se tornem vítimas de golpes.
Waldemar Hozano –Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS)