Campo Grande (MS)- Irregularidades diversas foram encontradas por equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, em diligências realizadas na loja do Extra Hipermercado localizado na rua Maracaju, bem como das Lojas Americanas da Marechal Rondon.
Entre os problemas que chamaram mais a atenção vale ressaltar a ausência de produtos anunciados em tabloide “Black Friday Extra” com validade para os dias 28 e 29/11/2 019, o que configura publicidade enganosa e não cumprimento de oferta. Estavam anunciados aguardente 51, vodka sueca, whisky escocês de várias marcas (ballantines, Johnnie Walker, Old Par e Chivas Regal), sabonetes diversos, fraldas descartáveis, uma marca de detergente em pó, amaciante de roupas, limpador multiuso e kis shampoo e condicionador diversos.
Foram detectadas, também, divergências de preços entre os expostos nas gondolas e os, efetivamente, praticados nos caixas a exemplo de tomate pelado anunciado por R$ 3,99 e cobrado a R$ 4,99, cogumelo shitake anunciado por R$ 18,90 e cobrado R$ 22,79 e, ainda, alimento soja com preço de R$ 5,30 na gondola e R$ 6,79 no caixa.
Ainda no Extra foram encontrados produtos com validade expirada tais como cervejas, patê de atum, purê de batata e biscoitos e, sem qualquer informação essencial como determina a legislação que rege a relação de consumo estavam queijo tipo ricota, iogurte e “bifinho”. Todos os itens impróprios para o consumo foram inutilizados de modo a não poderem voltar a ser expostos e descartados na presença da fiscalização.
Americanas
Em meio ao tumulto que se tornou o atendimento na unidade das Lojas Americanas localizada na rua Marechal Rondon foi verificada a inexistência de atendimento preferencial de acordo com o que determina a legislação, sendo os consumidores chamado de forma aleatória para pagar os produtos adquiridos. Registrada, também, a formação de filas “intermináveis” numa demonstração da precariedade e quantidade deficiente de caixas para recebimento dos valores pelas pessoas que adquiriram os produtos.
Outra irregularidade registrada dificultando ainda mais a vida das pessoas, foi o caso de falta de funcionamento de todos os totens para verificação de preços. Em relação a Americanas, ressalta-se que a ação se deu em atendimento à determinação “por oficio” do superintendente do Procon Estadual Marcelo Salomão que, ao passar pelo estabelecimento noto a dificuldade enfrentada, notadamente pelos idosos ao efetuarem suas compras.
Waldemar Hozano – Assessoria de Comunicação – Procon/MS
Foto: Procon/MS